A gigante taiwanesa do setor de tecnologia vai produzir no país iPod, iPad e iPhone, entre outros produtos da Apple

“Já estamos em contato com os representantes da empresa”, diz Ricardo Barros

Uma reunião realizada ontem definiu que Maringá e Londrina irão se unir para entrar na disputa pela instalação da nova unidade da Foxconn no Brasil, onde serão investidos 12 bilhões de dólares e gerados 100 mil empregos. A gigante taiwanesa do setor de tecnologia vai produzir no país iPod, iPad e iPhone, entre outros produtos da Apple.

“Vamos formar um grupo de trabalho, liderado pela Agência Terra Roxa, que vai preparar uma apresentação para ser feita aos interlocutores da Foxconn, com os quais já estamos em contato. Eles prometeram ouvir a proposta do Paraná em 30 dias”, adianta o secretário de Estado da Indústria e Comércio, Ricardo Barros.

A reunião foi realizada ontem, no Parque Internacional de Exposições Francisco Feio Ribeiro, reunindo Ricardo Barros, o prefeito Silvio Barros, o vice-prefeito de Londrina, José Ribeiro, o presidente da Associação Comercial e Empresarial de Londrina (Acil), Nivaldo Benvenho, o vice-presidente da associação maringaense (Acim), Wilson Matos Filho, o presidente da Sociedade Rural do Paraná, Gustavo Lopes, e representantes dos conselhos de desenvolvimento econômico das duas cidades, além da presidente da Sociedade Rural de Maringá, Maria Iraclézia Araújo.

Embora outras regiões do Estado também possam se articular para apresentar uma proposta, para o secretário Ricardo Barros Maringá e Londrina saem na frente, pois têm condições de oferecer o que a empresa está pedindo, como a mão-de-obra qualificada, uma vez que a região é polo universitário.

“Um dos fatores interessantes é que Londrina e Maringá decidem se unir para oferecer este espaço de negócio como alternativa, e não mais agindo separadamente. Isso certamente vai influenciar na decisão de muitos empresários para este e outros projetos”, frisa Barros.
Para o presidente da Sociedade Rural paranaense, é preciso esquecer as rivalidades que existem entre as duas cidades e buscar a união. “Juntos teremos condições de brigar por investimentos desta ordem”, frisa.

Da reunião, ficou acertado que quem tem condições de preparar a apresentação é a empresa de desenvolvimento Terra Roxa, criada para a finalidade de trabalhar políticas de desenvolvimento regional. Irão trabalhar em conjunto também os conselhos de desenvolvimento econômico das duas cidades – Codem e Codel.

Para o prefeito Silvio Barros, a instalação de empresas de alta tecnologia no eixo Maringá-Londrina beneficiaria toda a região. Por isso, ele defendeu a ação rápida e em conjunto, atendendo às especificações da empresa.

O investimento da Foxconn, que já possui uma fábrica em Jundiaí (SP), será o maior realizado no país e na América Latina. Por isso, outras cidades e Estados também entraram na disputa.

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Em abril, o dono da empresa Terry Gou, comunicou à presidente Dilma Rousseff a intenção de investir US$ 12 bilhões no Brasil em um projeto de cinco anos.

A empresa tem cinco fábricas e emprega 5,7 mil pessoas no Brasil, onde já investiu US$ 700 milhões. Com o investimento, a fábrica deve criar 100 mil empregos diretos, dos quais 20 mil vagas para engenheiros.

Fundada em 1974, em Taiwan, a empresa Foxconn é a maior fabricante de componentes eletrônicos e de computador no mundo. Entre os produtos mais famosos estão iPod, iPad e iPhone da Apple, PlayStation 2 e PlayStation 3 da Sony, Wii do Nintendo, Xbox 360 da Microsoft. Além disso, são produzidos telefones celulares da Motorola e componentes para Intel, Dell e Hewlett-Packard.

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