O desempenho da economia no primeiro trimestre deste ano divulgado pelo IBGE não foi nenhuma supressa para Paulo Skaf, presidente da federação paulista da indústria, a Fiesp.  Para os próximos trimestres de 2011, Skaf espera um crescimento menor do PIB, chegando ao final do ano em torno de 4%. “Até agora a indústria vinha puxando o crescimento do país. Para frente a perspectiva não é boa”, alerta.

Considerando o crescimento da indústria, a perspectiva do presidente da Fiesp é pior. “Se o PIB brasileiro vai crescer perto de 4% este ano, o da indústria vai crescer 3%. Tudo isso por causa da inundação de importações no país, que estão roubando a nossa competitividade”. A entidade projeta crescimento de 0,8% do PIB ao trimestre até o final do ano.

Skaf continua apontando os juros altos e o real super valorizado como os grandes vilões da indústria. “É hora de se dar uma solução imediata para recuperar a competitividade da indústria brasileira. A começar pela desoneração da folha de pagamento da indústria, que o governo vem prometendo fazer”, argumenta.

Pelas contas de Paulo Skaf, o governo deixaria de arrecadar R$ 18 bilhões se reduzir a carga tributária sobre os salários da indústria. “É preciso começar pela indústria que é hoje o ‘filho doente’ do país. Depois estende a outros setores. Essa é a solução menos difícil a se tomar. Porque mexer nos juros, ou no câmbio flutuante é mais difícil”, avalia.

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