Apple, avaliada em US$ 153 bilhões, desbanca o Google e assume a 1ª posição no ranking das marcas mais valiosas do mundo.

Depois de quatro anos como a marca mais valiosa do mundo, o Google foi desbancado pela Apple, de acordo com a sexta edição do ranking BrandZ das 100 Marcas Mais Valiosas do Mundo, divulgado pela Millward Brown, empresa especializada em pesquisas de comunicação, propaganda, mídia e brand equity.

O ranking identifica o valor financeiro das 100 marcas mais valiosas do mundo. A avaliação leva em consideração a opinião dos consumidores com relação às marcas e demonstra seus resultados associados ao valor financeiro. Em um ano, o valor das cem marcas subiu 17%, chegando a US$ 2,4 trilhões.

No topo do ranking, a Apple está avaliada em US$ 153,285 bilhões, representando um crescimento de 84% na cifra registrada no ano anterior. Em relação a 2006, a marca acumula uma valorização de 859%. Já o Google passou a valer US$ 111,498 bilhões, 2% menos que no ano passado.

"No ano passado, a economia mundial passava da recuperação para o crescimento real e, por isso, o valor combinado de todas as marcas no ranking Top 100 subiu 64% desde 2006, quando o índice começou a ser feito”, diz David Roth, da Millward Brown. “Marcas fortes, embora não imune às vicissitudes do mercado, estão mais protegidas e são mais resistentes”, afirma o executivo.

Das 100 marcas, 19 são de companhias de mercados emergentes, contra apenas duas em 2006. O destaque para o Brasil é a entrada de mais uma empresa brasileira no ranking, o Itaú, na 90ª posição, valendo US$ 9,600 bilhões ou 29% mais do que anteriormente. A Petrobras ainda é a marca brasileira mais bem colocada, em 61º lugar (US$ 13,421 bilhões), com uma valorização de 39%. O Bradesco ocupa a 98ª posição (US$ 8,600 bilhões), valorizando-se 15%.

“O crescente número de marcas brasileiras no ranking global mostra o poder da economia local”, diz Valkiria Garré, diretora executiva da Millward Brown Brasil. “Além disso, temos que destacar a preocupação dos executivos brasileiros com gerenciamento de marcas. Cada vez mais, fica claro que esta é uma competência importante para gerar valor a longo prazo e as empresas têm colocado o branding na pauta do dia”, explica.

A executiva também ressalta a força de outras marcas brasileiras além de Petrobras, Bradesco e Itaú, bem posicionadas embora não tenham figurado entre as 100 mais valiosas. “Além de Petrobrás, Itaú e Bradesco que figuram dentre as 100 maiores, há outras marcas brasileiras de forte destaque dentro das suas categorias. Dentre as 10 marcas de cerveja mais valiosas do mundo temos Skoll e Brahma, com acentuado crescimento de valor no último ano. Já a Natura figura entre as 10 marcas de produtos para cuidado pessoal mais valiosas do mundo”, complementa Valkiria.

Outros destaques da pesquisa:

• Poder de consumo dos BRICs: Uma em cada cinco marcas são dos BRICs. Este ano, 19 marcas são representantes de mercados emergentes, ante dois em 2006 e 13 em 2010. A crescente presença das marcas de BRICs neste ranking global destaca o maior poder de compra desses países. Embora muitas dessas marcas sejam mais conhecidas em seus países de origem, agora, com a internacionalização, passaram a valer mais, como é o caso da Petrobras (61ª no ranking, com um valor de marca de US$ 13,4 bilhões) e ICICI Bank da Índia (posição 53, com valor de US$ 14,9 bilhões). Apesar desses sucessos, os consumidores nas regiões dos BRICs continuam a privilegiar as marcas ocidentais. Louis Vuitton, por exemplo (para quem o Brasil é seu segundo maior mercado), se beneficiou bastante com a euforia nestes países. O crescimento de 23% em valor de marca, avaliada em US$ de 24,3 bilhões, ajudou-a a atingir a 26ª colocação, três posições acima da que ocupava em 2010.

• Marcas fortes continuam no topo, apesar da era da tecnologia: Coca-Cola (6ª), GE (10ª), IBM (3ª) e McDonald's (4ª), destacam-se no estudo como marcas que sobrevivem por mais de 50 anos.

• Tecnologia continua em alta: As marcas de tecnologia dominam o topo do ranking. Na terceira colocação, com valor de US$  100,9 bilhões, a IBM completa o pódium ao lado das já citadas Apple e Google. O Facebook faz sua estréia no ranking este ano, na 35ª posição, como a marca que mais se valorizou entre todas da lista, ao registrar um aumento de 246% (US$ 19,1 bilhões). A varejista online Amazon se valorizou 37% (US$ 37,6 bilhões), ultrapassando o Walmart.

• Marca de carro mais valiosa: A Toyota retoma posição como a marca de carros mais valiosa, o que demonstra, novamente, o poder de marcas consagradas para se recuperar mais rapidamente da crise financeira. Avaliada pelos consumidores como "grande valor", a Toyota subiu 11% e chegou a US$ 24,1 bilhões.

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