A empresa atualmente deficit?ria —que planeja um investimento bilion?rio no Brasil para montagem de produtos da Apple no pa?s— t?m sofrido com uma s?rie de problemas, incluindo crescentes custos e conflitos trabalhistas que levaram a suic?dios de empregados em suas instala??es na China.
Durante encontro de acionistas nesta quarta-feira, um pequeno grupo de manifestantes gritou frases e levantou faixas contra a empresa, incluindo uma que dizia "Apple sangrenta", a fim de evidenciar a luta por direitos trabalhistas na Foxconn, unidade da gigante de eletr?nicos taiuanesa Hon Hai Precision Industry.
As a??es da Foxconn International, que tinham perdido cerca de 20 por cento de seu valor desde o in?cio do ano, encerraram esta quarta-feira em alta de 11 por cento. No dia, os pap?is chegaram a registrar valoriza??o de 14,8 por cento, seu maior salto em 1 dia desde dezembro de 2009.
O presidente do Conselho da companhia, Samuel Chin, se recusou a detalhar mais a previs?o de resultados. Analistas, em m?dia, esperam que a companhia reporte um preju?zo l?quido de 12 milh?es de d?lares em 2011, segundo a Thomson Reuters I/B/E/S.
"Se voc? considerar o primeiro semestre, eles devem ficar no zero a zero", disse o analista Arthur Hsieh, do UBS, em Taipei. "No quarto trimestre, eles devem ter um lucro pequeno."
A Foxconn —cujos clientes incluem, al?m da Apple, a Nokia, a Motorola e a Huawei— teve preju?zo no segundo semestre de 2010 diante de custos maiores e pre?os cadentes dos eletr?nicos.
Cerca de 70 por cento da receita da companhia vem de produtos feitos para Nokia e Motorola.
A Foxconn avalia investir 12 bilh?es de d?lares no Brasil para fabricar telas e monitores, segundo anunciou a presidente Dilma Rousseff em sua viagem ? China em abril.
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